Ideologia


O Mundo contemporâneo é mau. Não é humano, honesto, nem justo. É o mundo do dinheiro feito para aqueles que fazem o dinheiro: para os bancários ou financeiros. As outras pessoas só desempenham o papel de criado junto deles.

O que constitui a base do bem-estar duma sociedade qualquer? É o trabalho. Então porque o bancário ou especulador da Bolsa vivem muitas vezes melhor que o operário ou camponês? Será que eles trabalham mais? É o absurdo! Nem sequer produzem nada, além das operações técnicas não complicadas. Nós estamos tão habituados a uma tal ordem das coisas, que a tomamos como natural. Porém não e nada de “natural”.

Por que é que o bancário trabalha menos mas vive melhor? Porque o bancário é o operador do dinheiro. É o dinheiro que constitui o essencial das coisas, a sua base das bases.

O que é dinheiro?

É o meio de fazer as contas, a medida do trabalho? Desde a infância nos ensinam que o dinheiro não cai do céu, e que só se pode obtê-lo através do suor do nosso trabalho. Isso é verdade. Aliás qual será o resultado? A pensão de tostão, uma velhice de quase-fome e a pobreza? Toda a sua vida você trabalhou para alguém, deixou todas as suas forças e a saúde, e tudo isso só para depois ser atirado fora como o material que ninguém mais precisa. Essa é uma realidade terrível duma sociedade contemporânea. Esse será o fim inevitável da maioria das pessoas, – da mesma forma como aconteceu no passado com os seus pais e os pais dos pais, e como será o futuro, se as coisas se mantêm como estão, dos seus filhos, netos e bis-netos. É assim que o Mundo está estruturado…
Mas porquê? Não deveria ser assim, pois isso não é correto nem justo! Pois todos nós somos Humanos – irmãos, e somos todos iguais? Se calhar somos iguais no nosso direito de trabalhar? Trabalhar sim, mas não para remuneração digna. E o direito eleitoral de ser eleito? Será que você tem dinheiro para uma campanha eleitoral? Não acredita naquilo que ouvem dos ecrãs da TV pelos donos dessa vida, bem alimentados e cuidados.
As pessoas não são nada iguais, e o dinheiro não é uma medida de trabalho, todo isso é mentira, descarada e sem vergonha. E para que é que vos mentem com o sorriso? Fazem isso para melhor governar a gente.
O dinheiro não é nada de “medida de trabalho”. Representa os títulos e grilhões, as cadeias inquebráveis que mantêm os escravos na sujeição, mais seguramente que o aço. E nós somos todos os escravos, somos escravos do dinheiro. E mais precisamente daqueles que o imprimem. E é assim que continuamos a viver uma escravatura que hoje, aliás, se tornou mais delicada, mais subtil e mais “cultural”. Os grilhões tornaram-se invisíveis, discretos e sem peso, como se não existissem: faça o que quiser, ande por onde quiser, você e livre! Mas na realidade essa “liberdade” e ilusória. Porque tudo é só por dinheiro. E como é que se tem acesso a esse? É só vender as próprias forças, sua mente ou tempo… Nunca lhe ocorreu que esse é um processo imoral, o que faz lembrar a prostituição? Você pode fazer uma objecção a dizer que as pessoas devem trabalhar. Sim sr, devem trabalhar para criar as coisas úteis à sociedade – senão essa vai degradar e no final morrer. Mas é necessário trabalhar de boa vontade e não por uma tigela de sopa, somente para sobreviver; tem que fazer as coisas que gosta, às quais tem vocação. E todos nós temos que trabalhar. Pois todos nós somos iguais, então todos temos que trabalhar. E uma situação em que uns trabalham com o suor no rosto para ganhar dinheiro, e os outros pura e simplesmente “desenham” esse dinheiro – isto não é normal, nem pode ser aceite como princípio. E não pode ter nenhumas explicações ou desculpas a uma tal ordem das coisas.

Qual e a estrutura do mundo das finanças?

É uma piramide. No topo está o FRS dos EUA que imprime os dólares. Pode imprimir tanto como quiser! É natural que hajam certas regras internas que esse observa: por exemplo tenta de não imprimir uma quantidade demasiada de dólares para que esses não percam o seu valor totalmente. Mas em princípio pode imprimir tantos como quiser. Não há nada de restrição exterior para esse – absolutamente nada! Só são as considerações de conveniência.

Num nível abaixo encontram se os bancos centrais de vários países. Ainda mais abaixo são os bancos comerciais. Por que é que os bancos são necessários? Falando doutra maneira, esses desempenham um papel de vasos sanguíneos dentro do organismo social. Por seu intermédio o dinheiro (sangue) é transportado do coração (Banco Central) para todos os outros órgãos e membros.

E o que é que isso tem a ver connosco? Há uma relação muito direta. O dólar e uma divisa mundial. Os outros bancos centrais não podem imprimi-los sem permissão do FRS: pode ser expulso do IMF ou outras sanções podem seguir.
Mas não e só FRS que imprime o dinheiro. Todos os bancos fazem isso!
Muitos de vocês trabalham sem sessar mas sempre continuam a dever, a pagar o crédito cabal. A questão é que ao conceder o crédito os bancos aumentam a quantidade do dinheiro em circulação em muitas, dezenas, centenas e até milhares de vezes – mais precisamente das obrigações de dívida. E enquanto as obrigações de dívida reais ficam na responsabilidade dos mutuários, as dívidas próprias do banco são virtuais e na sua maioria representam só uma entrada no papel. Uma vez que há muito mais clientes do banco a depositar o seu dinheiro do que os mutuários, e é muito improvável que todos eles aparecem no banco a pedir o seu dinheiro ao mesmo tempo. Se não instalar-se-ia o pânico. É por isso que o pânico é mortal para os bancos, pois 90% dos seus ativos são virtuais.
Em resumo, pode-se afirmar que todos menos nós estão a gerar o dinheiro. E sem controlo nenhum! O coitado de mutuário nunca poderá pagar o crédito – porquanto mais que tente – pois o dinheiro que ele deve ao banco simplesmente não existe! Os astutos bancários fizeram-no do nada, como se diz do ar fino! Quer dizer ao banco a dívida dele não é pesada, pois nunca terá de ser paga. Enquanto a situação de mutuário é totalmente diferente: ele vai ter que pagar a sua divida na totalidade, com juros e penalidades. Tomar novos créditos, depois outros… e assim até ao fim. Não há saída desta forca de crédito – a armadilha se fechou. A partir de agora o mutuário é o devedor permanente do banco, o seu escravo, assim como os seus filhos, netos etc. Mais precisamente eles são os escravos do sistema mundial financeiro, terrível e canibal, a qual fez nascer esse desumano e impiedoso mecanismo. E que deve ser finalmente liquidado.

Um apocalipse financeiro

É só ele que poderá quebrar as cadeias financeiras e salvar todos nós.
Finalmente libertar duma escravidão secular. Nas suas chamas purificadoras vai arder sem deixar vestígio o velho, e uma nova ordem nascerá. Vai arder e será lançado ao vento o FRS, esse polvo maldito e odioso, uma aranha que tem o Mundo inteiro na sua rede financeira pegajosa. Vão ser queimados e desaparecerão os bancos na sua forma presente. Eles não são nenhum sistema circulatório, não acredite! Eles trazem a morte a todo o organismo vivo, choupam os sumos de vida, são os parasitas num corpo saudável duma sociedade, engordando-se com o seu sangue. Vorazes e insaciáveis, eles se agarram firmemente a nós. Em que aspecto são úteis? Eles dão o crédito a taxa de juro extorsiva? Os juros e a usura são o maior mal do sistema contemporâneo de finanças e
economia. Foi desprezado em todos os tempos por todos os povos, mas agora é legitimado. Mas por quê? Se alguém pretende um crédito do banco – é para criar uma coisa nova qualquer ou para realizar um projeto dele. O resultado será nos interesses de toda a sociedade. É portanto necessário promover a sua iniciativa, em vez “arrancar a sua pele”.
Mas não foi para isso que os bancos contemporâneos foram criados. O que importa para eles não são os interesses da sociedade, muito menos os de indivíduos, mas antes o seu próprio bem-estar. Os bancos de hoje são os servos fieis do FRS, são os sanguessugas ávidos e gananciosos, os pequenos fantasmas e vampiros ao serviço de um malévolo monstro gigante. O qual pôs o Mundo inteiro numa escravidão financeira e suga o sangue de todos. E vai continuar a fazê-lo se não for parado e liquidado. É acerta-lhe com a estaca de aspen e as balas de prata! É só o Apocalipse financeiro! Não nos deixam outra alternativa: não somos escravos, somos pessoas. E nós escolhemos a liberdade!

E essa liberdade já está à porta de casa. Agora, com aparecimento do MMM, o Apocalipse financeiro é inevitável e inescapável! Daqui em diante é só uma questão de tempo – o grão está no solo e continua a crescer. Agora mesmo, nesse mesmo minuto; ele não vai morrer!

O que é MMM?

Uma caixa global de assistência mútua, o Banco Popular Mundial, uma rede social financeira – qualquer que seja o nome. O essencial é que essa é uma união informal e voluntária de milhões de pessoas que se levantaram contra escravidão financeira no planeta inteiro. São aqueles que decidiram declarar uma guerra ao FRS e aos bancos, e ganhar esta guerra. Os que uniram os seus capitais para isso. Embora não sejam grandes individualmente, as milhões de pessoas é uma força. Uma força que é enorme e invencível. E que está a crescer com cada dia que passa.
Quem paga a própria existência dos bancos? Não são os bilionários ou oligarcas, mas as mais comuns e pequenas pessoas que guardam ali as suas poupanças modestas. Fazendo abrir os olhos das pessoas, MMM tira o chão dos pés dos bancos. Por que as pessoas trazem o seu dinheiro sendo pagos os extorsivos 8% anuais, enquanto a inflação é muito maior? Simplesmente porque não há alternativa. Os bancos são monopolistas, se não for esse será aquele. Todos têm as mesmas raízes, são os filhos da gentil e carinhosa mamã-aranha de FRS.

Mas agora apareceu uma alternativa. MMM é o seu próprio. Aqui as pessoas se ajudam: hoje você ajudou alguém, amanhã alguém o vai ajudar – eis o princípio do MMM. Você quer que um gordo dum bancário compre com o seu dinheiro mais uma limusina, ou que construa mais uma villa? Quer se tornar em mais um escravo? Faça melhor, entre no MMM e deixe o seu dinheiro ajudar aqueles que realmente necessitam – as pessoas sem meios, os inválidos, pensionistas ou uma mãe com muitas crianças. Ame o seu próximo, ajude-o. MMM é uma grande caixa em que as pessoas põem o seu dinheiro e depois retiram tanto quanto lhes é necessário (sem se aproveitar da situação).
Na realidade cada um de nós não necessita de muito dinheiro. Muito mais importante é a certeza de que pode tê-lo a qualquer momento. O amanhã seguro – é disso que precisamos todos. E é exatamente isso que a MMM dá as pessoas. Dá o sentimento de que a pessoa não está sozinha. Que nos momentos mais difíceis haverá alguém a apoiar. Que não o deixarão só.
MMM é um núcleo de uma sociedade nova, mais clara e mais limpa. De um novo Mundo onde não haverá dinheiro – tal como existe hoje. Um Mundo mais honesto e mais justo. Onde não haverá donos nem escravos e todos trabalham, para o próprio prazer e para o bem-estar da sociedade. E onde o Bem vai triunfar finalmente sobre o mal.
Tudo isso acontecerá de certeza!
Seja bem-vindo ao Sistema! Somos capazes de muito! Mudamos o Mundo. E vamos consegui-lo, tudo vai ser MMM! O apocalipse financeiro é inevitável!